sexta-feira, 22 de agosto de 2014

I WANNA A PRINCE AS MY FIANCÉ



Eu quero um príncipe. E quero um noivo.

Quero um príncipe que deseje se ajoelhar e colocar um lindo anel em meu dedo. Quero um príncipe que deseje acordar ao meu lado todos os dias. Quero um príncipe que queira ser o pai dos meus filhos. Quero um príncipe que cuide de mim e que permita que eu cuide dele. Quero um príncipe que construa uma vida junto comigo. Quero um príncipe que se orgulhe de me ter ao seu lado. Quero um príncipe que seja meu. Quero um príncipe que me queira.

E acima de tudo, não quero um príncipe.

Apenas um noivo que me ame.
Apenas alguém que me dê carinho.
Apenas alguém que me dê valor.
Apenas alguém que me ajude a superar minhas variações de humor e problemas familiares.

Apenas amor.

Acho que mereço isso. 




Eloise Zanatto

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

CHANGING STATUS (Mudando o status)



O relacionamento vinha mal há meses, se arrastando de forma torturante para ambos. Ele insatisfeito com a personalidade e as escolhas dela, e ela se doando inteiramente à ele, amando mais a ele que a si mesma.
As brigas já era coisas corriqueiras, duas, três vezes por semana ela tirava a aliança de compromisso e arremessava pelo quarto dizendo que não conseguiria mais lidar com isso. Ele, por sua vez, se fazia indiferente, odiava discutir.

Por uma coisa pequena, ela explodiu. Vinha guardando há dias aquela insatisfação por um acontecido com a família dele, e o mínimo motivo foi razão pra explodir.

“Quero terminar”, ela decidiu, desligou o telefone na cara dele, e muito irritada, alterou o status do facebook.

Decidiu que não falaria mais com ele. Nunca mais.

Bem, o nunca mais dela durou menos de 24 horas. Seu mundo tinha acabado. Sentia falta dele como sentiria de água se estivesse há uma semana no deserto. Era fraca. Idiota. Fraca demais. Mandou mensagem pedindo pra voltar.

Muito fraca.

E voltaram a discutir por mensagem. Ele saiu do trabalho e foi até a casa dela. A discussão continuou. Horas e mais horas. Ambos choraram. Decidiram que não tinha mais jeito. Iriam terminar de vez. E pra sempre.
Choraram. Juntos. Ampararam um ao outro.

Ele disse que não a amava mais, mas que ainda gostava dela. Ela disse que o amava o suficiente para deixa-lo ir, para que ele fosse feliz. Ao menos ele.

Choraram ainda mais.

Ela pôs-se a pensar na falta que sentiria dos seus lábios nos dele, dos braços quentes dele se enroscando em seu corpo. Como sentiria falta daquilo. Como sentiria falta dele.

Então entrou em desespero. Não conseguiria viver sem ele. Afinal, ela o havia colocado acima de si mesma. Sim, um erro dela, mas não conseguiria voltar atrás naquele momento.

“Vamos dar o melhor de nós. O melhor de nós dois”, ela disse, segurando a mão dele enquanto as lágrimas corriam livremente por ambos os rostos.

Ela sentia que ele não queria deixá-la, que de alguma maneira, ele ainda queria estar com ela. Não era amor, mas tinha alguma coisa ali. Talvez o amor apenas se escondera em meio àquela confusão de outros sentimentos e esperava o melhor momento pra se mostrar. E ela lutaria por isso. Com todas suas forças.


Choraram, se abraçaram e se entenderam. Lutariam juntos. Por eles. Pelo amor que um dia ambos sentiram. Pelo amor que voltariam a sentir. Juntos.


Eloise Zanatto.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

About Relationships (Sobre Relacionamentos)



Relacionamentos envolvem pessoas, e como tudo que envolve pessoas, são complicados. Uns mais que outros.

Geralmente, no começo, tudo são flores. Existe uma hesitação e cuidado de ambos os lados, que com o tempo se desgasta. Tanto o cuidado, quanto o respeito, aos poucos se desgastam. Aquela hesitação em fazer algo estranho perto do parceiro passa, e torna-se uma coisa normal.

E aí começam as discussões. Porque se há amor, há discussão, conversa, diálogo. Quando você percebe que o parceiro não te respeita mais, é normal que tente recuperar isso, que tente mostrar como aquela coisinha que ele fez te magoou, te feriu.

Talvez o grande problema dos relacionamentos seja o comodismo, a rotina. Porque no começo, tudo é novidade, e aos poucos vai se tornando algo menos extraordinário, mais normal. E a normalidade traz o comodismo. O comodismo faz com que o cuidado vá se esvaindo.

Bem, é uma teoria.



Acho que cada um deve fazer sua parte para manter o relacionamento sadio, cuidando e evitando fazer coisas estranhas perto do outro. Afinal, não é legal sentir aquele cheiro podre de um pum ou ouvir um sonoro arroto daquela pessoa que você ama, não?




Beijos, Eloise Zanatto.